Veja o que a apresentadora Sabrina Sato falou sobre a audição! Ressaltou a importância do teste da orelhinha, um exame indolor feito ainda na maternidade para avaliar a audição e detectar graus de surdez no bebê.
Zumbido: como aparelhos auditivos podem ajudar?
Pode até parecer estranho, mas aparelhos auditivos também são usados no tratamento de zumbidos. Você sabia? Essa não é a única forma de tratamento, mas, em alguns casos, é a mais eficaz.
Os zumbidos podem ser causados por diversos fatores. Um dos tipos de zumbido se manifesta devido à perda auditiva. Se esse for o caso, é preciso usar um aparelho auditivo específico. Para realizar o diagnóstico de forma correta, é necessário consultar um otorrinolaringologista e um fonoaudiólogo. Os testes mais comuns são a audiometria e os exames de sangue.
O que é o zumbido?
O zumbido, tinido ou acúfeno atinge grande percentual da população mundial. Estima-se que no Brasil, o problema afete cerca de 30 milhões de pessoas de todas as idades. Ele ocorre quando o ouvido passa a enviar impulsos sem que estes tenham sido gerados por uma fonte sonora.
Quais são as causas do zumbido?
Especialistas apontam mais de 200 tipos de causas da doença. As mais comuns são:
Perda auditiva;
Alterações no metabolismo, como hipotireoidismo ou hipoglicemia;
Doenças neurológicas e psiquiátricas;
Problemas odontológicos que afetam a mastigação e a mandíbula;
Alterações musculares no pescoço;
Como os aparelhos auditivos para zumbido funcionam?
Existem diversos tipos de aparelhos auditivos no mercado. Cada um é específico para cada tipo de perda auditiva ou problema. O mesmo acontece no caso dos zumbidos. Podemos dividir os aparelhos auditivos para zumbido entre geradores de som e dispositivos combinados.
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Aparelhos auditivos
O uso de aparelhos auditivos melhora a audição e alivia o zumbido ao mesmo tempo, porque se você ouve melhor, você também pode ignorar o zumbido. Os aparelhos auditivos amplificam o som ambiental e o transmite para a orelha, o que aumenta cada vez mais o foco nos barulhos, sons e sinais que estão à volta do usuário. Como a atenção se volta para as impressões auditivas agradáveis, o foco no zumbido é reduzido. Em muitos casos os usuários ouvem muito pouco ou não ouvem o zumbido a partir do momento em que o aparelho auditivo é ligado.
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Geradores de som
Os geradores de som são indicados para pessoas que não possuem perda auditiva. Eles são bem semelhantes a um aparelho auditivo, porém não amplificam os sons ambientais: eles geram um som suave para distrair o paciente do zumbido. Geradores de som tem a proposta de aliviar o zumbido.
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Dispositivos combinados
Como os aparelhos auditivos podem apenas amplificar os sons ambientais, são pouco utilizados como terapia de zumbido em ambientes silenciosos. Esse é um caso em que um aparelho auditivo com gerador de som integrado pode ser útil. Nessas situações o gerador de som integrado emite um som suave para distrair o paciente do zumbido.
Conheça o Portfólio Phonak Tinnitus Balance para tratamento do Zumbido
O Portfólio Phonak Tinnitus Balance permite que você e seu profissional especialista em zumbido personalizem um plano de tratamento de zumbido baseado em terapia sonora que corresponde exatamente a suas necessidades específicas, para fornecer um alívio do zumbido ao longo do dia.
O Portfólio consiste em três elementos fundamentais que são essenciais para seu plano de tratamento de zumbido: os aparelhos auditivos Tinnitus Balance, um gerador de ruído de faixa ampla de frequência e terapia sonora através de um aplicativo para iOs e Android. Um acessório digital sem fio para a transmissão do som para os aparelhos auditivos Tinnitus Balance completa esta solução flexível.
Não desanime pelo fato de os aparelhos para o zumbido da Phonak também serem aparelhos auditivos. Eles são soluções para o zumbido. Existe uma forte conexão entre zumbido e perda auditiva, que pode ser tão leve que você dificilmente a notará.
A avaliação por um profissional de saúde auditiva, que inclui um teste auditivo juntamente com a análise do zumbido, tem um papel fundamental na personalização do Portfólio Phonak Tinnitus Balance de acordo com suas necessidades.
Legenda:
1) Somente amplificação
2) Amplificação e gerador de ruído Tinnitus Balance ou somente o gerador de ruído Tinnitus Balance
3) Amplificação e aplicativo Tinnitus Balance com o ComPilot II/ComPilot Air II
4) Combinação de 1+2+3
5) Perda auditiva não auxiliada: somente aplicativo Tinnitus Balance
Pense no Portfólio Phonak Tinnitus Balance como uma ferramenta multifuncional, composta de muitas ferramentas úteis que podem ser usadas como e quando você precisar para diferentes tarefas. Juntamente com seu profissional de saúde auditiva, você escolhe as situações que melhor se adequam a suas necessidades em termos de zumbido e pode alternar entre essas ferramentas sempre que necessário.
Aparelhos auditivos Phonak Tinnitus Balance
O tratamento de zumbido inclui enriquecimento de som e aconselhamento para diminuir o estresse e proporcionar alívio. Os dispositivos que formam o núcleo do Portfólio Phonak Tinnitus Balance são nossos aparelhos auditivos Audéo™ Q, Audéo B e Bolero™ V, que possuem nosso gerador de ruído Tinnitus Balance exclusivo. Não desanime pelo fato de os aparelhos para o zumbido da Phonak também serem aparelhos auditivos. Existe uma forte conexão entre zumbido e perda auditiva, que pode ser tão leve que você dificilmente a notará.
Gerador de ruído Tinnitus Balance
O gerador de ruído Tinnitus Balance é uma característica de todos os aparelhos auditivos Phonak Tinnitus e usa o princípio da terapia sonora. Ele funciona emitindo o som no ouvido que o distrai do zumbido que você sente, misturando, assim, o zumbido com o ruído de fundo.
Aplicativo Phonak Tinnitus Balance
O aplicativo é uma ferramenta ideal para terapias sonoras adicionais e permite que você selecione um som de uma lista padrão ou combine sons com sua biblioteca de música. A opção de temporizador é útil ao ouvir sons que o ajudam a adormecer. Com o Phonak ComPilot, os sons são transmitidos diretamente do aplicativo para seu aparelho auditivo Tinnitus Balance.
Hastes flexíveis podem prejudicar a audição: saiba o jeito correto de utilizá-las!
A maioria das pessoas ainda tem dúvida quanto a usar ou não as hastes flexíveis para fazer a limpeza da cera do ouvido. O que acontece é que, muitas vezes, as hastes flexíveis não são indicadas pelos médicos devido ao risco de infecções, danos ao tímpano e à audição.
A cera é produzida nos ouvidos para mantê-los lubrificados e protegidos de poeira, corpos estranhos, insetos e até microrganismos, como bactérias e fungos. Porém, algumas pessoas tentam se livrar dessa barreira natural de defesa do organismo usando as hastes flexíveis de forma incorreta.
Quer saber como utilizar as hastes flexíveis de forma segura para a sua audição? Continue a leitura e entenda como evitar esses perigos e cuidar bem da saúde!
Que sintomas o excesso de cera pode causar?
A cera de ouvido formada dentro da orelha é encontrada na parte exterior do canal auditivo, fluindo para fora do ouvido com bastante facilidade. Algumas pessoas têm uma tendência a produzir mais cera que as outras e, na tentativa de limpar o excesso, acabam empurrando-a para o fundo do canal auditivo.
Não há necessidade de se preocupar com a cera, pois o excesso dela é eliminado para a região externa do ouvido de forma natural quando fazemos movimentos no maxilar ao falar, mastigar ou sorrir. Ao notar qualquer desconforto relacionada à cera, procure ajuda de um médico e não utilize as hastes flexíveis.
Os principais sintomas do excesso de cera são:
- dor no canal auditivo pela compressão do excesso de cera dentro do pequeno espaço do meato;
- zumbido, sensação de tontura ou vertigens;
- perda da capacidade auditiva;
- coceira e mau cheiro dentro do ouvido.
Por que as hastes flexíveis podem ser um perigo?
Quando não são usadas corretamente, as hastes flexíveis podem empurrar o excesso da cera para partes mais profundas do conduto auditivo e levar ao entupimento do ouvido, formando uma espécie de uma rolha de cera. Esse problema pode causar diminuição na acuidade auditiva do indivíduo, causando incômodo.
Nesse caso, a limpeza adequada resolve o problema, pois removerá o excesso de cera. O problema mais grave em utilizar incorretamente as hastes flexíveis são os traumas no ouvido, especialmente no tímpano. O uso incorreto pode causar até mesmo uma perfuração da membrana, com necessidade de cirurgia para recuperá-la, e possível dano permanente na audição.
Como utilizar corretamente as hastes flexíveis?
A forma correta de usar as hastes flexíveis é realizar a limpeza com a ponta de algodão apenas na parte mais externa do conduto auditivo, jamais empurrando a haste para dentro do canal do ouvido, para que não acumule mais cera no local. Portanto, quem acha que introduzir a haste flexível o mais fundo possível no ouvido é correto, já que vai limpar todo o local, deve tomar extremo cuidado, pois isso não deve ser feito.
É importante que, regularmente, você procure um médico otorrinolaringologista, especialista na área, para examinar os ouvidos e realizar a limpeza preventiva do conduto, não pelas hastes flexíveis. E, sempre que houver qualquer sintoma otológico, procure assistência médica o quanto antes.
Saiba como prevenir a surdez em crianças
O cuidado com a audição das crianças é um fator de extrema importância, pois ela está diretamente associada ao desenvolvimento, além de influenciar na capacidade de socialização, aprendizagem e comunicação infantil. Afinal, para que a criança aprenda a linguagem e possa interagir com as pessoas à sua volta é necessário que ela consiga ouvi-la primeiro.
A surdez ou perda de audição nas crianças pode trazer consequências para seu desenvolvimento global. Os pais devem estar atentos às formas de como prevenir a surdez em crianças e identificar quaisquer sinais de perda auditiva.
Continue lendo para saber mais sobre o assunto!
Quais são as causas de surdez em crianças?
Para entender como prevenir a surdez em crianças primeiramente é preciso entender quais são as suas causas. A surdez em crianças pode ser congênita, isto é, presente ao nascimento ou adquirida durante a infância.
A surdez congênita pode ser de causa genética ou relacionada a doenças maternas:
- surdez de causa genética — é hereditária, o que significa que os genes com “falha” para a audição são passados dos pais para o filho e a criança já nasce sem escutar;
- surdez relacionada a doenças maternas — algumas doenças infecciosas adquiridas pela mãe durante a gravidez podem causar surdez no bebê, relacionada aos danos causados pelo agente infeccioso (rubéola, citomegalovirus, toxoplasmose, sífilis, herpes, AIDS).
As causas adquiridas de surdez na infância incluem:
- infecções que podem afetar o canal auditivo — otites de repetição, meningite, caxumba, sarampo;
- exposição a sons muito fortes — sons acima de 90 decibéis são considerados danosos e causam danos às células ciliadas da orelha interna.
Como é possível preveni-la?
Existem algumas formas simples de prevenir a surdez em crianças, listadas a seguir.
Começar a prevenção no pré-natal
Como citamos, as doenças maternas podem ser causa da surdez congênita em crianças. A mulher que descobrir que está grávida deve começar imediatamente o pré-natal, seguir as orientações dos profissionais de saúde e realizar todos os exames solicitados, incluindo as sorologias que indicam a presença de alguma infecção.
A gestante deve ser vacinada para rubéola. Na vigência de qualquer infecção, deve ser tratada o quanto antes.
Ter a vacinação em dia
Algumas doenças infecciosas mais graves podem causar surdez da criança. A melhor forma de prevenção é manter o calendário vacinal da criança em dia, sem perder as vacinas.
As primeiras vacinas do bebê acontecem quando ele faz 2 meses, por isso é importante evitar sair de casa e receber muitas visitas antes dessa idade, quando o bebê está mais vulnerável.
Nunca perca uma dose da vacina e guarde bem o calendário, para que se saiba o histórico vacinal da criança.
Evitar exposição ao barulho
A exposição prolongada a sons e ruídos muito fortes causa grandes danos às estruturas do sistema auditivo. Os pais devem estar atentos para evitar que os filhos se exponham a sons acima de 90 decibéis. Algumas dicas são:
- em festas ou shows infantis, nunca ficar muito perto da caixa de som;
- escutar rádio e ver televisão em volumes mais fracos;
- evitar que a criança use fone de ouvido.
Por fim, é necessária grande atenção dos pais aos primeiros sinais de perda auditiva. Se ocorrer, a criança deve ser levada a um especialista para que os tratamentos necessários sejam iniciados.
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Teste da orelhinha: saiba o que é e quando fazer
O teste da orelhinha é um dos exames realizados nos bebês logo nos primeiros dias de vida para a identificação de alterações na audição da criança, já que a capacidade de ouvir está associada a um melhor desenvolvimento cognitivo, social, emocional e linguístico ao longo da vida.
Mas o que é o teste da orelhinha? Quais bebês devem realizá-lo? O que fazer quando o resultado do teste está alterado? Vamos responder a essas e outras perguntas ao longo deste post! Confira!
O que é o teste da orelhinha?
O teste da orelhinha é um exame de triagem neonatal, assim como o teste do coraçãozinho e o teste do pezinho, e serve para a identificação precoce de deficiências auditivas.
Como esse teste funciona?
O teste da orelhinha funciona por meio da detecção de emissões otoacústicas evocadas. Basicamente são colocados aparelhinhos semelhantes a fones de ouvido nas orelhinhas dos bebês que emitem estímulos sonoros e detectam a percepção desses sons pela cóclea, uma estrutura presente dentro do ouvido interno e fundamental para a audição.
O exame completo dura menos de 10 minutos, é indolor e deve ser realizado com a criança dormindo.
Quais bebês devem realizar o teste da orelhinha?
Todos os bebês devem realizar o teste da orelhinha, disponível gratuitamente em todos os hospitais e maternidades, como determinado pela lei 12.303/2010.
Por que o teste da orelhinha é importante?
As deficiências auditivas afetam cerca de 1-3 crianças a cada 1.000 nascidos vivos, mas é bem mais frequente em bebês de grupo de risco (peso de nascimento menor do que 1,5 kg, prematuridade, malformação auricular, infecções intrauterinas, síndromes genéticas e história familiar de deficiência auditiva).
Sem o diagnóstico precoce, uma criança com deficiência auditiva pode ter seu desenvolvimento, sua aprendizagem e sua capacidade de comunicação comprometidos durante toda a vida. Assim, o teste da orelhinha é essencial para que essas crianças sejam abordadas por uma equipe multiprofissional ao longo da infância e para que a deficiência auditiva não gere consequências maiores.
Quando realizar esse exame?
Idealmente o teste da orelhinha deve ser realizado no 2º ou no 3º dia de vida, ainda dentro da maternidade na qual a criança nasceu. Quando isso não é possível, contudo, o exame pode ser realizado até o 3º mês de vida como triagem ou depois dessa idade quando há a suspeita clínica de alguma alteração auditiva.
O que fazer quando o teste dá alterado?
Por ser um exame de triagem, o teste da orelhinha é muito sensível a qualquer alteração mínima, mas incapaz de dizer se essa alteração representa alguma doença específica e como deve ser feito o tratamento da criança.
Dessa forma, qualquer alteração no teste da orelhinha deve ser seguida por uma avaliação otológica e audiológica completa e por um acompanhamento rigoroso do desenvolvimento auditivo da criança.
Como há diferentes graus e causas de deficiência auditiva, é importante também que as possibilidades de tratamento sejam analisadas de forma individualizada pelo otorrinolaringologista e pelo fonoaudiólogo.
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Dificuldade com a direção do som? Entenda o que é surdez unilateral
Muitas vezes acreditamos ter uma audição normal porque conseguimos ouvir mesmo os sons mais distantes. Entretanto, se você ouve mas não consegue distinguir de onde vêm os sons, pode ser que você tenha surdez unilateral.
O que é surdez unilateral?
A surdez unilateral implica dificuldades auditivas significativas num dos ouvidos. As pessoas com surdez unilateral tem uma reduzida inteligibilidade da fala por diversos motivos: A incapacidade de distinguir a fala em ambientes de ruído, a falta do benefício de uma audição bilateral e as dificuldades em ouvir os sons que vêm do lado do ouvido com surdez.
Trata-se de um problema auditivo, mas que pode ser causado por outras doenças, como enfermidades da cabeça, doença de Menière e infecções viróticas que acometem os ouvidos.
Quais são os sintomas?
O primeiro sintoma normalmente é a diminuição da capacidade de identificar a direção do som. Trata-se de uma condição que pode colocar o paciente em situações de risco.
Imagine que você está atravessando uma rua, por exemplo, e não consegue identificar de imediato de onde vem o som de um automóvel se aproximando (ou mesmo da buzina). Se você estiver no volante, os riscos podem ser ainda maiores.
A ocorrência do problema também se evidencia quando o paciente está em um ambiente muito ruidoso. Conversar em uma festa ou em um estádio de futebol torna-se para ele uma tarefa muito mais difícil do que o é para uma pessoa com audição normal. Se o idioma falado não for o seu nativo, as coisas se complicam mais ainda.
Normalmente uma criança que nasce com surdez unilateral se adapta facilmente à condição. Os pais devem estar atentos a pequenos sinais, já que há crianças com surdez unilateral que falam e se comunicam de forma aparentemente normal.
Já para os adultos que nascem com audição normal e a perdem depois de um tempo, é muito mais difícil se readaptar a viver somente com um ouvido. Pode ser que alguns hábitos de vida precisem ser mudados, e a parte mais difícil é a aceitação.
Quais são os tratamentos para a surdez unilateral?
Alguns pacientes acabam não procurando um médico por medo e vergonha. Esses sentimentos são provenientes da falta de informação. Entretanto, quanto mais o paciente demora para procurar um médico, maiores são as chances da condição se tornar irreversível.
Quando não estimulado, o nervo auditivo pode ir se atrofiando e, depois de algum tempo, não volta mais ao normal. É por isso que qualquer alteração na audição, seja ela em um ou em ambos os ouvidos, deve ser motivo para marcar uma consulta imediatamente.
Para pessoas com audição em apenas um ouvido, já existem soluções que permitem a escuta dos sons do lado sem audição, trata-se de uma avançada tecnologia sem fio que envia os sons através de um microfone para um moderno e discreto aparelho auditivo que é adaptado no ouvido com audição normal ou com algum grau de perda auditiva o qual apresenta beneficio com a amplificação. Esta tecnologia é chamada CROS (envio contra lateral de sinal), permite ouvir os sons que chegam de ambos os lados em seu ouvido saudável, permitindo assim usufruir de uma audição prazerosa e livre de preocupações!
Uma alternativa para esses pacientes é também o implante coclear. Entretanto, há controvérsias entre os médicos se esse método é mesmo indicado para pessoas portadoras de surdez em somente um dos ouvidos.
Somente um médico especializado poderá indicar qual é o melhor tratamento para o seu caso, e buscar um profissional deve ser o primeiro passo ao notar qualquer alteração na capacidade auditiva.
Reabilitação Auditiva: por que a Fonoterapia é necessária no processo?
A reabilitação auditiva tem por finalidade fazer com que a pessoa recupere as habilidades auditivas que foram perdidas com o passar dos anos, com o auxílio de aparelhos responsáveis por amplificar o som.
Esse tratamento é importante para que o paciente possa minimizar os sintomas da deficiência auditiva e reverter a situação em que vive, por isso, quanto antes você procurar auxílio médico, maiores são as chances de sucesso do procedimento.
O tratamento deve ser acompanhado por um profissional responsável por adequar a quantidade de energia sonora que será liberada a cada fase do processo de recuperação, sempre respeitando a sensibilidade de cada paciente para que ele possa se adaptar, da melhor maneira possível, ao aparelho auditivo.
Para que a reabilitação possa ser um sucesso é preciso contar com o auxílio da fonoterapia. Você sabe o que é isso? Então continue lendo este post até o final porque contamos tudo para você!
O que é fonoterapia?
A fonoterapia é uma técnica que utiliza exercícios específicos que para estimular a linguagem, fala, audição, motricidade oral e voz. Esse tipo de terapia só pode ser realizada por um fonoaudiólogo.
Esse método é aplicado para auxiliar na reabilitação auditiva, fazendo com que o paciente perceba melhoras gradativas com o uso do aparelho auditivo.
Na fonoterapia, o fonoaudiólogo oferece todo o suporte necessário para que o paciente tenha uma boa recuperação e supere as suas expectativas.
Como é o processo de reabilitação auditiva?
Primeiramente, o paciente precisa fazer uma consulta com o otorrinolaringologista para que este indique o uso do aparelho auditivo. Além disso, ele solicitará exames para testar a perda auditiva.
Feito isso, o paciente precisa procurar um fonoaudiólogo, para analisar a perda auditiva e recomendar o aparelho ideal. É importante ressaltar que esses aparelhos são de alta de tecnologia e fazem uma diferença enorme no tratamento.
Após a consulta com o fonoaudiólogo, o paciente será submetido à adaptação do aparelho. Nesse momento, o profissional concentrará todos os seus esforços para que a adaptação seja bem-sucedida.
Ele vai verificar se o aparelho auditivo está suprindo todas as necessidades do paciente, com a finalidade de melhorar a qualidade de vida do portador da doença.
Após a seleção e adaptação do aparelho auditivo, que é personalizada, o paciente recebe orientações sobre os cuidados, manuseios e a importância do uso constante dos aparelhos auditivos.
O mesmo aparelho pode ter ajustes diferentes de acordo com a perda auditiva de cada paciente. É por isso que, antes da indicação do aparelho, o fonoaudiólogo faz uma anamnese detalhada, a fim de entender o processo da perda auditiva e até o prognóstico do uso do aparelho auditivo.
Como a fonoterapia contribui para a reabilitação?
A fonoterapia é muito importante porque a maioria dos portadores da perda auditiva, quando idosos, tem o comprometimento central por alguns motivos: idade, demora entre o tempo em que foi detectada a perda e a procura pelo aparelho, além dos problemas cognitivos inerentes ao envelhecimento, como memória e falta de atenção.
A fonoterapia, após a adaptação do aparelho, trabalhará com as habilidades auditivas comprometidas pela perda auditiva como reconhecimento auditivo, memória auditiva, localização sonora, figura/fundo auditivo, habilidades de análise e síntese auditivas, traços distintivos dos fonemas da fala.
Esse trabalho ocorre com a utilização de exercícios específicos e estratégias comunicativas para facilitar o processo de comunicação com o uso dos aparelhos auditivos.
É preciso fornecer ao cérebro elementos consistentes para ele adaptar às novas condições e dar respostas efetivas à estimulação. A perda auditiva vai muito além de “não estou ouvindo”, “não estou entendendo”.
A fonoterapia vai aprimorar o desempenho das funções que o paciente exerce. Com o passar do tempo, ele perceberá que a sua capacidade de ouvir está melhorando, facilitando a comunicação com outras pessoas e auxiliando na melhoria da qualidade de vida.
A fonoterapia tem um papel muito importante na reabilitação auditiva, pois o fonoaudiólogo também ajudará o paciente nas questões emocionais, visto que esse é um dos fatores que contribuem para o sucesso do tratamento.
Como a fonoterapia funciona?
A fonoterapia é feita dentro do consultório de fonoaudiologia e, normalmente, é composta por sessões semanais, com duração de 40 minutos. A quantidade de sessões necessárias é estabelecida por cada fonoaudiólogo dependendo do grau de dificuldade apresentado pelo idoso e pela sua disponibilidade de tempo.
Nessas sessões são trabalhados exercícios para memória auditiva, localização sonora, atenção auditiva e distinção de sons pela intensidade e frequência.
O fonoaudiólogo pode usar sons ambientais ou a própria fala com sons competitivos de fundo, conversas, exercícios de memória com estímulos visuais associados aos sonoros, pequenos textos associados às gravuras para identificação da correspondência correta.
Atualmente, existem vários aplicativos e DVDs com exercícios já elaborados para essa finalidade, os quais auxiliam no tratamento.
Para que as expectativas do paciente possam ser supridas, ele precisa levar a sério a fonoterapia, comparecendo em todas as sessões estipuladas pelo profissional e realizar todos os exercícios indicados, da melhor forma possível.
Lembre-se que o tratamento só terá resultado se houver a colaboração do paciente, pois o profissional fará tudo o que estiver ao seu alcance para entregar os resultados esperados.
O que o paciente pode esperar da fonoterapia?
Todos os pacientes se beneficiam da reabilitação auditiva quando são bem acompanhados e fazem os exercícios de forma sistemática. O cérebro responde às estimulações feitas e é nítida a melhora das habilidades mencionadas.
Os pacientes processam as informações auditivas com maior rapidez e exatidão. Muitas vezes, desenvolvem uma melhor habilidade de leitura labial treinada no consultório (o que facilita o processo de comunicação).
Nos idosos com grau de perda auditiva mais avançado a resposta é bem mais lenta, mas existe. O ideal seria que todo pessoa que faz uso de aparelhos auditivos tivesse esse acompanhamento.
Em resumo, a fonoterapia vai ajudar o idoso a mudar de vida. Por meio dela, o paciente poderá retomar suas atividades diárias com mais facilidade, sem estresse ou constrangimento.
Ou seja, com a fonoterapia o idoso poderá ter uma percepção auditiva mais eficiente, principalmente, ao que se refere à comunicação.
Os problemas de deficiência auditiva são mais comuns do que você imagina, por isso é preciso estar atento aos sinais.
A perda da audição pode proporcionar dificuldades no diálogo, falta de concentração, ansiedade, distração, raiva, embaraço, frustração e até depressão, fazendo com que o idoso se distancie da família e amigos.
É por esses motivos que a reabilitação auditiva não pode ser adiada, assim que houver o diagnóstico, o tratamento precisa ser iniciado imediatamente.